01 Sep Chez des amis
Paris. It’s unusually hot. Even for July. The sun hits you with fervour and you feel unable to breathe inside every muffled city bus.
It’s now six o’clock in the afternoon and we’re walking towards the watery veins that cut through the bohemian chic body of this iconic city – first Canal Saint-Martin, once constructed under the orders of Napoleon to provide potable water to all Parisians, and then Bassin de la Villette, Paris largest artificial lake that marks the encounter with Canal de l’Ourcq, also part of this 130 km long network.
Our feet are steaming and pulsing from the hours we spent plunging streets, visiting museums and trying to find some remarkable bakeries scattered throughout. We are overwhelmed and weary. But we are also very eager to thank our everlasting friends for their sincere welcoming, materialized in a generous bundle of a temporary Parisian roof, a confortable couch and an huge amount of omnipresent good humour.
Our plans? We’ll be cooking dinner: ceviche, that fresh delicacy born in Peru, made with dices of fresh white fish, ripe tomatoes, red chillies, sharp flavoured onions and tiny limes. Served cold. To suffocate the heat. Paired down with cooled rosé French wine, cheese and traditional baguettes. For dessert nothing fancy: only baked slices of apples bathed in caramel. Simple. Free from pretence or deceit. Plentiful in the heart. Plain sweet. Like friendships should be. Like these friends are. Merci.
•
Chez des amis
Paris. Sente-se o calor em demasia. Mesmo para o mês de Julho. O sol atinge-nos com fervor e respirar torna-se uma tarefa hercúlea no interior abafado dos autocarros.
São 18 horas e caminhamos na direção das veias aquosas que irrigam o corpo boémio-chique desta icónica cidade – Canal Saint-Martin primeiro, outrora construído sob as ordens de Napoleão para providenciar água potável a todos os Parisienses, e Bassin de la Villette depois, o maior lago artificial de Paris que encontra o Canal de l’Ourcq, também ele parte desta rede com 130 km de extensão.
Os nossos pés latejam e ardem das horas que passaram embrenhados na descoberta de ruas, museus e padarias notáveis dispersas um pouco por toda a capital. O peso da exaustão sobrecarrega-nos. Mas também o da ansiedade por agradecer aos nossos amigos de longa data a sua sincera hospitalidade, materializada num teto sobre as nossas cabeças na cidade luz, num confortável sofá e numa enorme e sempre presente dose de boa disposição.
Os nossos planos? Vamos fazer o jantar: ceviche, essa fresca iguaria oriunda do Peru, feita com cubos de peixe branco fresco, tomates maduros, malaguetas vermelhas, cebolas picantes e limas. Servida fria. Para sufocar o calor. Acompanhada de vinho rosé francês gelado, de queijo e das tradicionais baguetes. Para a sobremesa nada de extravagante: apenas maçãs às rodelas, cozinhadas no forno em banho de caramelo. Simples. Livres de pretensões ou ilusões. Cheias no coração. Ingenuamente doces. Como as amizades devem ser. Como estes amigos são. Merci.
Jamie
Posted at 09:37h, 02 SeptemberJust beautiful! The photos are stunning and moving. Words and images full of emotion, texture, color….
Mrs. S
Posted at 21:15h, 02 SeptemberThank you Jamie! It means a lot coming from you
Valeria
Posted at 14:13h, 07 SeptemberI adore Du Pain et Des Idées – mind-blowing bread experience. Thanks for sharing these beautiful images.