Food Journeys | POP! POP! POP! A TASTE OF NINO FRANCO PROSECCO
Itália, Italy, Nino Franco, P2PIreland, Prosecco DOCG, Sparkling Wine, Vinho, Espumante, Valdobbiadene
604
single,single-post,postid-604,single-format-standard,ajax_fade,page_not_loaded,,qode-title-hidden,qode-theme-ver-7.0,wpb-js-composer js-comp-ver-4.3.5,vc_responsive
Old men gathered tasting a glass of prosecco

24 Oct POP! POP! POP! A TASTE OF NINO FRANCO PROSECCO

We woke up to a rainy day. Looking out the window we could almost feel the humidity landing on our skin. Small smoky clouds embraced the hills that laid ahead on the horizon. Everything exulted a blue state of mind. Even my hair, with its own strokes of mood… Hum…

As the sky cried its tears of tantrum, the drops of rain sparkled in their luxuriant nature. After all, this was the land of the crystal like prosecco. This was Valdobbiadene, in the Veneto region, northern Italy, where the Glera grapes have been growing for centuries. Set at the Alpine foothills, it stretches all its vineyards from the town’s main square for around 5,000 hectares of cultivated land, forming the Conegliano Valdobbiadene D.O.C.G. (Denominazione di Origine Controllata e Garantita) zone.

Despite the large number of prosecco producers in the area, only a few remarkable standout for the quality of their sparkling wines. We were fortunate. We had the chance to meet the lovely Mrs Annalisa Franco, who introduced us to the family brand – Nino Franco – and was kind enough to be our chaperone to their winery and winemaking philosophy that has been cultivated since 1919.

Nino Franco proseccos are made using the charmat method, which means that the wine undergoes a secondary fermentation in stainless steel tanks, where selected yeast is mixed with cane sugar. This sweetheart’s relationship is interrupted by the winery’s enologist according to what product is expected – if soft wine, if brut -, since the longer the courtship, the dryer the wine.

Stepping into Cantina Franco, where the moist faintly hangs around metal tubes, pressure wheels and computer screens, maked us whisper in respect for the controlled environment. Under a dim light, we were led into a literal sparkling cave, a large storage space where bottled jewels of prosecco waited in deceptive stillness for the chance to show the world their golden hues and copper reflections.

However, some of those bottles ended up with us, in a mildly Viennese looking tasting room, with beautiful green marble walls and vintage curvaceous chairs. In front of us, a set of Riedel glasses sparkled. Wine glasses, not flutes, because prosecco is better appreciated when its bouquet is allowed to flood the nostrils and awake the senses.

Valdobbiadene Prosecco Superiore DOCG Brut was our first date. By the rapid hand movements that unsealed the bottle – releasing its neck from the corset of a DOCG label and untwisting the light structured cage that held the cork – the sound that always leaves our heart pounding made its debut: POP! Immediate perfume and tickling hit our tongue… A light fruity acidity… The aroma of orchard apples.

Vigneto della Riva di San Floriano DOCG followed this first encounter. From a single vineyard, romantically located in a steep hill, underneath a small aged church, it resembled a peach coloured sunset that slowly prolonged its presence only to delight us. Perfect as an aperitif we thought.

And then came the gentleness of Primo Franco DOCG, the prosecco that holds the name of the winemaker that once wanted to be an architect and now designs the future of Nino Franco, believing in a demanding and breakthrough method for Valdobbiadene: the biodynamic vineyards cultivation – a bright prospect of happiness for everyone enjoying prosecco worldwide.

DISCLOSURE: This post is a result of an award received from a competition held by Plate 2 Page Ireland Food Photography and Writing Workshops and Nino Franco. Other than that, no payment was made to write this post and what is here stated represents strictly the opinions of Food Journeys.

NF1

NF2

NF3

NF4

NF5

NF6

NF7

NF8

POP! POP! POP! UMA PROVA DE PROSECCO NINO FRANCO

 

Acordámos para um dia chuvoso. Lá fora, a humidade pairava. Era quase possível senti-la aterrar erraticamente na nossa pele, apesar da espessura vidrada da janela. Flocos de névoa sufocavam as montanhas visíveis no horizonte. Tudo exultava um estado de melancolia. Até o meu cabelo, nos seus ataques de mau-humor… Hum…

Contudo, à medida que o céu chorava as suas lágrimas de birra, as gotas de água brilhavam na sua natureza luxuriante. Afinal, esta era a terra do prosecco cristalino, Valdobbiadene, na região do Veneto, norte de Itália, onde as uvas Glera crescem há séculos. Bem no sopé dos Alpes, esta vila vê as suas vinhas estenderem-se desde a sua praça central até cerca de 5,000 hectares de terra cultivada, formando a região Conegliano Valdobbiadene D.O.C.G. (Denominazione di Origine Controllata e Garantita).

Tivemos a oportunidade de conhecer a encantadora Sra. Annalisa Franco, que generosamente foi nossa anfitriã durante todo o tempo em que estivemos na adega da família e nos apresentou à sua marca, Nino Franco, bem como à filosofia seguida por ela desde 1919.

Os proseccos Nino Franco são produzidos de acordo com o método charmat, o que significa que o vinho sofre uma segunda fermentação no interior de tanques de aço inoxidável, onde a levedura é envolvida em açúcar. Esta relação enamorada é interrompida pelo enólogo da adega, dependendo se o vinho esperado é doce ou seco, já que quanto mais longa a relação amorosa, mais seco o vinho.

Entrarmos na Cantina Franco fez-nos sussurrar em respeito pelo ambiente controlado, onde a condensação se formava com vaguidão em torno de tubos de metal, rodas de pressão e ecrãs de computador. Debaixo de uma luz indistinta, fomos conduzidos até uma sala cintilante, um largo espaço de armazenamento, onde joias engarrafadas de prosecco aguardavam, na sua quietude enganadora, a oportunidade de mostrarem ao mundo os seus tons de ouro e cobre.

Porém, foi numa sala de provas cujos interiores sugeriam levemente um espaço vienense, com paredes forradas a maravilhoso mármore verde e cadeiras curvadas pelas mãos do tempo, que algumas destas garrafas acabaram por libertar as suas ambições. À nossa frente, brilhava um conjunto de copos Riedel. Copos de vinho, não flutes, porque o prosecco é melhor apreciado quando é permitido ao seu bouquet inundar as narinas e acordar os sentidos.

O nosso primeiro encontro foi com Valdobbiadene Prosecco Superiore DOCG Brut. Pelas mãos hábeis que rapidamente desselaram a garrafa – libertando o seu pescoço da garantia de um selo DOCG e do corpete metálico de um retentor – o som que deixa sempre o nosso coração aos pulos fez a sua inauguração: POP! Perfume imediato e cócegas na língua… Uma ligeira acidez frutada… O aroma a maçãs do pomar.

De seguida, Vigneto della Riva di San Floriano DOCG, proveniente de uma única propriedade, romanticamente localizada numa íngreme colina encimada por uma pequena igreja centenária. Fez-nos acreditar num pôr-do-sol com cor a pêssego, lento e progressivo no seu abandono, amoroso por nós. Perfeito como aperitivo, pensámos.

Primo Franco DOCG, o prosecco que ostenta o nome do homem que em tempos desejou ser arquiteto e que hoje desenha o futuro de Nino Franco, revelou os seus desejos para o futuro: o recurso a um método inovador e mais exigente para Valdobbiadene, o cultivo biodinâmico das vinhas – um feliz panorama que se adivinha brilhante para todos aqueles que apreciam prosecco um pouco por todo o mundo.

NOTA: Este post resulta de um prémio alcançado num concurso organizado por Plate 2 Page Ireland Food Photography and Writing Workshops e Nino Franco. Para lá disto, nenhum valor comercial foi pago para escrever este post e o que aqui está mencionado representa apenas as opiniões de Food Journeys.

NF9

NF10

NF11

NF12

NF13

NF14

NF15

NF16

NF17

NF18

NF20

Mrs. S
s.l.lourenco@sapo.pt
3 Comments
  • Silvia
    Posted at 06:29h, 25 October Reply

    Thank you for the great appreciation for our estate and for our family!
    We hope to welcome you again in Valdobbiadene soon!

  • Annalisa Franco
    Posted at 11:18h, 25 October Reply

    Wonderful review ! Thank you so much.
    Annalisa and Primo

  • Jeanne @ Cooksister
    Posted at 12:07h, 25 October Reply

    Oh Susana, André – what fantastic images! That 6th image of the golden bottles should be framed! I am so glad that you won this prize and that you had such a great time. Beautiful writing and glorious photos from a worthy winner!

Post A Comment