07 Nov A lady called Barberina

Hidden in a piece of land called Grave di Stecca in Valdobbiadene, Northen Italy, surrounded by a vineyard, lies a small gem, a XVIII century villa named Barberina.

From the road you almost can’t see it, but as you approach its gateway the house gives you a glimpse of its magnificence. The big steelwork gate opens and invites you to drive through the gravel road towards the main door providing you a grand entrance to the story you are about to partake.

Inside, at each door you open, the villa shows you its secrets, like in a photo album where stories reveal themselves as pages are turned. A certain aristocratic simplicity is felt as you cross the main hall and start climbing the double staircase towards your room. As you walk you can ear the floor boards talking to you about the life embedded in them. On the furniture, family portraits evidence that you’re in someone’s home.

You open the door of your room and a giant bed awaits to gently embrace you. Outside, the day fades and through the fluttering curtains you can glance the garden and the hills afar. Before you go to sleep there’s still time for a replenishing meal and a glass of prosecco’s bubbling freshness.

In the following morning you will head outside and walk among the vines that surround the house, enjoying the silence and the invigorating air. Soon the time to leave will arrive and the desire to return to the caring arms of this “lady” will pursue you for a long time.

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Uma senhora de nome Barberina

Escondida num pedaço de terra apelidada de Grave di Stecca, em Valdobbiadene, norte de Itália, repousa uma pequena jóia, uma villa do século XVIII com o nome de Barberina.

A partir da estrada quase não é visível, mas ao aproximares-te do acesso à casa, esta  presenteia-te com um rasgo da sua magnificiência. O grande portão de ferro forjado abre-se vagarosamente e convida-te a percorrer a estrada de gravilha até à porta principal, providenciando-te uma entrada triunfal na história em que estás prestes a participar.

No interior, a cada porta que abres, a villa mostra-te os seus segredos, do mesmo modo que num álbum fotográfico revelas histórias a cada folha que viras. Sentes uma simplicidade aristocrática ao atravessares o hall de entrada e enquanto sobes a escadaria dupla em direção ao teu quarto. Enquanto caminhas podes ouvir o soalho a falar contigo sobre a vida embebida nele. Sobre a mobília, retratos de família evidenciam que estás em casa de alguém.

Abres a porta do teu quarto e uma cama gigante aguarda para te abraçar gentilmente. Lá fora, o dia foge e através das cortinas esvoaçantes consegues vislumbrar o jardim e as colinas ao longe. Antes de ires dormir ainda há tempo para uma refeição retemperadora e para um copo de prosecco fresco e borbulhante.

Na manhã seguinte, dirigir-te-ás ao exterior e caminharás por entre as vinhas que circundam a casa, apreciando o silêncio e o ar revigorante. Em breve, a hora de partir chegará e o desejo de regressar aos carinhosos braços desta “senhora” perseguir-te-á por muito tempo.